terça-feira, 17 de setembro de 2013

Tarô com abordagem terapêutica

Descobri o termo "Tarô Terapêutico" na obra de Veet Pramad a alguns anos atrás e me identifiquei de imediato com essa abordagem - aqui mesmo cito essa obra do autor:
 http://listarologa.blogspot.com.br/2013/08/somos-os-cozinheiros-de-nosso-destino.html.

Nunca me senti confortável usando o Tarô apenas como ferramenta divinatória por não acreditar em um futuro predestinado e imutável. Seria uma covardia do Universo, da Vida, nos revelar um futuro e não nos permitir intervir nesse futuro.

Então partindo do Tarô como um caminho a ser trilhado, encontrei nele uma ferramenta de autoconhecimento, de desvendar o que existe dentro de mim e eu não conseguia perceber.  Logo percebi que eu mesma repetia padrões de comportamento que sempre me levavam ao mesmo resultado e alguns desses resultados não estavam agradando  - e ainda me pego fazendo isso, mas procuro me manter atenta, sempre identificando anseios e motivações.

Identificados os padrões de comportamento, os anseios internos, a energia atual e as tendências futuras percebi que ficava mais fácil manter o foco e a energia direcionados para mudar o que não estava agradando.

Mudar, melhorar, curar. Curar, aí entre o termo "terapêutico".
Se percebo onde estão as lacunas então começo a visualizar forma de preencher essas lacunas.

Assim o Tarô se torna uma ferramenta de "diagnóstico". Tendo em mãos o problema trazido a luz da consciência cabe buscar formas de resolver essas questões.
Aí comecei a ver na própria ferramenta de "diagnóstico" - O Tarô - também a ferramenta para a cura, usando as lâminas do Tarô para focalizar a mente, buscando a energia que preciso desenvolver naquele momento.

Temos ainda outras possibilidades de cura, associando o Tarô a outras ferramentas:
 - Visualização e mentalização do que precisamos desenvolver - o que uso hoje.
 - Meditação
 - Florais
e com certeza muitas outras ferramentas que ainda não experimentei associar ao Tarô.

Dessa forma o Tarô não é um buraco na fechadura que nos coloca como crianças curiosas que espiam o que está por vir, sem autonomia e maturidade suficientes para intervir.
O Tarô se torna uma série de portas e janelas a serem abertas para nos permitir um voo de liberdade e independência.


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